Trabalho de Osvaldo sobre PCF - Pequena Comunidade de Fé - Movimento de Cursilhos de Cristandade - MCC

"Cada um de nós é responsável por tornar melhor o mundo em que vivemos."

Papa Francisco







"Evangelii gaudium" - A Alegria do Evangelho

27/11/13 - Canção Nova


No Domingo de Cristo Rei, 24 de novembro, o papa Francisco brindou a Igreja com uma bela Exortação Apostólicasobre a evangelização, chamada: Evangelii gaudium – “A Alegria do Evangelho”. É um presente feito à Igreja no encerramento do Ano da Fé, ao longo do qual ela procurou, em todas as suas comunidades, recobrar o fervor da fé.
A Exortação Apostólica traz as contribuições e impulsos da assembléia do Sínodo dos Bispos de outubro de 2012, sobre o tema da “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Mas também representa uma palavra pessoal do Papa Francisco e retrata sua experiência pessoal de “nova evangelização” na América Latina, especialmente, aquela do Documento de Aparecida.
O Evangelho de Jesus, acolhido com fé verdadeira, traz alegria incontida e precisa ser partilhado com outras pessoas. Quem encontrou Jesus, o Salvador e Senhor, fica de tal modo marcado e fascinado, que não pode segurar só para si essa boa experiência da fé; como os pastores da noite do nascimento de Jesus, em Belém (cf Lc 2,8-20), ou como os apóstolos, no início da pregação do Evangelho (cf At 4,20), também a Igreja sente-se impulsionada a comunicar também aos outros “o que viu e ouviu”.
Assim aconteceu no tempo de Jesus e dos Apóstolos e continuou a acontecer, ao longo da História, em tantas ocasiões e com uma multidão de pessoas. E acontece ainda hoje que homens e mulheres que acolhem com fé e alegria o Evangelho de Cristo, orientando suas vidas para Ele. Muitas pessoas batizadas fazem a experiência de sentir-se amadas por Deus e despertam para um generoso compromisso missionário e evangelizador.
O Evangelho é boa notícia para o nosso mundo e assim deve ser anunciado. A alegria da fé, nascida do Evangelho, continua a levar a Igreja a anunciar e a compartilhar com outros o dom recebido, mesmo a custo de muitos sacrifícios e cruzes.
No encerramento do Ano da Fé, somos todos novamente enviados em missão, como “discípulos do Reino de Deus”. Anunciar o Evangelho e testemunhar a força e a eficácia de sua ação transformadora não deveria ser uma obrigação pesada, mas uma necessidade que brota do coração agradecido de quem encontrou as razões para crer: “ai de mim, se eu não pregar o Evangelho!” (1Cor, 9,16).
No Brasil, a solenidade de Cristo Rei e, neste ano, o encerramento do Ano da Fé, coincidiram com o início da Campanha Nacional para a Evangelização. Durante três semanas, somos convidados a refletir sobre a realidade da evangelização no Brasil, a rezar e a nos empenhar para que ela aconteça em todos os cantos de nosso País; no terceiro Domingo do Advento, faz-se a coleta em favor da evangelização, como gesto concreto de apoio a esta obra prioritária da Igreja.
Nada mais justo e acertado: o encontro renovado com Cristo Senhor aprofunda os laços da nossa fé; e esta leva-nos a anunciar a alegria do Evangelho, para ajudar outras pessoas a também se aproximarem de Deus. A evangelização é missão deve envolver a todos os batizados; todos eles têm parte na missão de anunciar o Evangelho, de muitas maneiras. A transmissão da fé e a iniciação à vida cristã são desafios urgentes, que todos os membros da Igreja precisam assumir de forma renovada.
A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – “A Alegria do Evangelho” – vem em boa hora para estimular e orientar a todos!
Artigo publicado no Jornal O São Paulo, ed. 2980 - de 26 de novembro a 2 de dezembro

Cardeal Odilo Pedro Scherer

Arcebispo de São Paulo


veja este vídeo:

Carta do cardeal Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, aos Cursilhistas da arquidiocese.  


(13 de junho de 2011, Festa de Maria, Mãe da Igreja)

Queridos Cursilhistas:

“A boa semente são os que pertencem ao Reino” (Mt 13,38)

Ao se aproximar da solenidade de São Paulo, vosso patrono e modelo de como “viver DE COLORES”, damos graças a Deus por todos los frutos que ao longo dos anos a Obra do Cursilhos de Cristandade tem contribuído generosamente com a Igreja.
Nosso serviço de anunciar a Cristo, sendo testemunho nos ambientes cotidianos, é vivenciar, renovar de forma concreta o Batismo que recebemos Nele e que nos converte em discípulos missionários da Palavra, segundo o que é expressado na “Constituição da Igreja”: “A este apostolado, todos estão chamados pelo mesmo Senhor, em razão do Batismo e Confirmação (Nº 33)”.
Vos escrevo consciente das dificuldades na inculturação do Evangelho na sociedade atual e com confiança na vossa audácia e fervor apostólico, nascidos do encontro pessoal consigo mesmo e com Cristo vos leve a fazer história, em função do bem, para que muitos irmãos excluídos ou não que vivam na periferia se sintam abraçados pelo amor de Jesus.
Ser peregrinos em nossa cidade significa nos instalarmos, estar abertos a vida e prestar atenção ao que se passa em nosso coração como o Bom Samaritano à frente da difícil realidade de tantos irmãos.
É necessário que o Movimento de Cursilhos de Cristandade através da participação de todos, continue seu caminho de conversão pastoral como nos propõe Aparecida.
Como Cursilhistas em tempos difíceis devem pedir a Deus a Graça de ter muitos aliados, de ter sempre um Pré-Cursilho em marcha, para não cair na desesperança que paralisa e angustia. O dom do Kerigma que receberam no Cursilho é missionário e fortalecedor como propõe o tripé: piedade (no nosso caso Oração)¹ estudo e ação.
Como Igreja Arquidiocesana necessitamos a unidade de todos em Cristo, para que Ele, somente Ele reine em nossos corações e podermos assim reconhecer-nos como discípulos de Emaús.
Ao dar graças pela sua peregrinação como Cursilhista te peço que não deixes de renovar na Eucaristia teu ardor e fervor apostólico e de seus irmãos nas Reuniões de Grupo.
Hoje, mais do que nunca necessitamos nos ambientes sermos luz e alegria para tantos irmãos que ignoram que Deus é um Pai e que vos ama com ternura. Hoje, mais do que nunca necessitamos tua presença para que muitas famílias encontrem no amor transcendente de Cristo uma nova e maior dimensão do amor humano. Hoje, mais do que nunca necessitamos de sua pessoa e seu testemunho nas Ultréyas, para seguir ”adiante”, mas firmes no anúncio e vivência do Kerigma.
Vos peço, por favor, que rezem por mim. Que Jesus vos bendiga e a Virgem Maria da Divina Graça vos cuide.

Afetuosamente,
Cardeal Jorge Mario Bergoglio SJ, 
arcebispo de Buenos Aires.

¹ nota do tradutor.
Texto enviado por: Luis Henrique Cortez Bosco
Responsável Pós Cursilho – MCC diocese de Araçatuba 

 

 

 

 

 

Carta do papa Francisco a um sacerdote argentino

LEVAR UMA VIDA NORMAL

MADRI, 28 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O papa Francisco enviou uma breve carta ao sacerdote
argentino Enrique “Quique” Rodríguez, na qual fala da sua opção por “levar uma vida normal” e manter um contato contínuo com as pessoas.
“Estou perto das pessoas e levo uma vida normal: missa pública de manhã, almoço no refeitório com todos, etc. Isto me faz bem e evita o isolamento”, comentou o papa Francisco na carta ao pe. Quique, que lhe havia escrito em 1° de maio.
O sacerdote argentino comentou na rádio La Red La Rioja que, no último domingo, chegou à casa de retiros Tinkunaco, ao lado de sua paróquia, e encontrou um envelope dirigido a ele, mas sem remetente.
“Isso me chamou a atenção e eu abri imediatamente. Aí tive a grata surpresa de ver que era a resposta do papa, que eu conheço faz muito tempo. Eu tinha escrito a ele para comentar sobre as festas da paróquia”, relatou o padre. Como ele tinha recebido o envelope justo antes do início da missa, decidiu ler a missiva papal no final da celebração, o que “alegrou muito a comunidade, tanto que os fieis aplaudiram quando eu terminei de ler”.
A carta que tanta surpresa causou ao pároco argentino diz textualmente:
“Querido Quique: Hoje recebi a carta do último 1º de maio. Ela me deu muita alegria; a descrição da Festa Patronal me trouxe ar fresco. Eu estou bem e não perdi a paz diante de um fato totalmente surpreendente, e considero isto um dom de Deus.
Procuro manter o mesmo jeito de ser e de agir que tinha em Buenos Aires, porque se eu mudar, na minha idade, com certeza vou fazer um papel ridículo. Não quis ir morar no Palácio Apostólico, vou lá só para trabalhar e para as audiências. Fiquei morando na Casa Santa Marta, que é uma hospedaria (onde ficamos alojados durante o conclave) para bispos, padres e leigos. Estou perto das pessoas e levo uma vida normal: missa pública de manhã, almoço no refeitório com todos, etc. Isto me faz bem e evita o isolamento. Quique, saudações para os teus paroquianos. Peço, por favor, que você reze e peça para rezarem por mim. Saudações para o Carlos e o Miguel. Que Jesus o abençoe e Nossa Senhora cuide de você.

Fraternalmente, Francisco.
Vaticano, 15 de maio de 2013”.






HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Praça de São Pedro


Domingo, 19 de Maio de 2013
Amados irmãos e irmãs
Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.
Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Atos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em conseqüência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».
À luz deste texto dos Atos, quereria refletir sobre três palavras relacionadas com a ação do Espírito: novidade, harmonia e missão.
1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projetar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte freqüentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade– Deus traz sempre novidade - , transforma e pede para confiar totalmente n'Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento? Far-nos-á bem pormo-nos estas perguntas durante todo o dia.
2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua ação, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da ação do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta - e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo v. 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?
3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um fato distante de nós, mas um fato que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.
A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amém.


























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