Trabalho de Osvaldo sobre PCF - Pequena Comunidade de Fé - Movimento de Cursilhos de Cristandade - MCC

"Cada um de nós é responsável por tornar melhor o mundo em que vivemos."

Meta do Cursilho

EVANGELIZAR É A META DO CURSILHO

Toda organização, clube, associação ou movimento eclesial, tem sua finalidade própria, que é o objetivo da sua existência. Esta finalidade própria é o que define a organização, é o carisma, que não permite que uma entidade se confunda com a outra.

No Movimento de Cursilhos, na própria definição está claro qual é o carisma e como este objetivo deverá ser atingido. A definição é esta: “O Movimento de Cursilhos é um movimento eclesial que, por meio de método próprio, facilita a vivência e a convivência do fundamental cristão, ajuda a descobrir e a realizar a vocação pessoal, criando núcleos de cristãos que fermentem de Evangelho os ambientes”.

Então, fermentar de evangelho os ambientes é a meta, e o meio, a maneira, é “criando núcleos de cristão”. Para evangelizar ambientes, ou seja, para difundir os critérios e valores evangélicos nos lugares onde estamos, seja na família, no trabalho, no lazer, o MCC tem um método próprio.

Este método de evangelizar é por meio de núcleos de cristãos, que a CNBB cita no Doc 62, no número 121, denominando de “pequenas comunidades de fé nos ambientes”. Então percebemos que o MCC caminha com a Igreja, que quer evangelizar os ambientes onde se tomam decisões importantes sobre a vida do homem e da mulher, por meio de um método que envolva o cristão em grupo, na verdade por meio de uma rede de pequenas comunidades de fé nos ambientes.

Para isso, sugere o Grupo Executivo Nacional em suas Assembleias Nacional e Regionais, que devemos ir além das comunidades territoriais ou geográficas, quando estas se preocupam com visitas missionárias domiciliares, reza do terço, leitura do Evangelho, etc. Estas são iniciativas altamente positivas, mas que denotam, apenas, a ação numa pastoral de conservação. Não se atinge, via de regra, a praticar uma pastoral de transformação, que é a meta do Cursilho.

Por isso o MCC quer que perguntemos aos nossos grupos se na prática estamos trabalhando na evangelização por meio da transformação ambiental, revertendo os casos de injustiça, desamor e de “guerra” existente entre os que convivem nos nossos ambientes.

Com esta transformação ambiental, ou dizendo de outra forma, com esta evangelização ambiental, estaremos dando cumprimento ao carisma do MCC, sendo fiéis portanto, aos objetivos que definem o Movimento de Cursilhos.

Núcleos de Comunidades Ambientais ( NCA ), ou “Pequenas Comunidades de Fé nos Ambientes” ( PCF ), são sem sombra de dúvidas um dos instrumentos de evangelização para o mundo de hoje e o que o MCC abraçou.

Na prática, tais comunidades são grupos de cristãos do mesmo ambiente ou área de atividade humana, que comprometidos pelo Batismo com o Plano de Deus, com seu Reino e com o seguimento de Jesus, assumem sua vocação por meio de sua presença marcante de verdadeiros cristãos neste ambiente. A ação que caracteriza o trabalho desta Pequena Comunidade de Fé se caracteriza por ser uma ação transformadora, agindo a semelhança do fermento transformador. Sugere o MCC Nacional que o primeiro passo a ser dado para formar uma Pequena Comunidade Ambiental é a priorização dos ambientes, como as áreas da Educação, Saúde, Justiça, Funcionalismo, Indústria, Política, Mundo do trabalho em geral e da Cultura. São estimulados, os cursilhistas destes ambientes prioritários, a se organizem em comunidades, e uma vez organizada, definem a freqüência, local e outros detalhes das reuniões, cujo objetivo é o crescimento pessoal e o estudo daquele ambiente específico, para então promoverem a transformação segundo os critérios evangélicos. Sugere-se que não se façam reuniões no local de trabalho, porque o grupo acaba sendo “marcado”, o que prejudica a ação transformadora cuja evangelização ambiental se propõe.

A reunião da pequena comunidade ou também chamado de núcleo ambiental, propicia um clima de amizade fraterna, de oração, de reflexão da Palavra de Deus e conseqüentemente uma vivência comunitária de uma espiritualidade encarnada. O fundamental é a presença-testemunho. No GED Florianópolis temos exemplos de atuação de Pequenas Comunidades de Fé em diversos ambientes e deveremos trabalhar para a formação de um maior número delas, conforme deliberaram as Assembleias do MCC já desde o ano de 2008. 

Então, vamos arregaçar as mangas e evangelizar por meio de Núcleos de Comunidades Ambientais ou das Pequenas Comunidades de Fé nos Ambientes, o que significa colocar em prática o que vimos lá no nosso Cursilho durante o último dia, no domingo.  

 


Murito Ternes / Coordenador do GER Sul IV -  MCC.



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